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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Atacada por moradores, equipe de saúde na luta contra ebola é encontrada morta na Guiné

Três jornalistas, dois médicos veteranos e o diretor de um hospital regional estariam em cativeiro de difícil acesso em pequeno vilarejo do país.

Foram encontrados mortos nesta quinta-feira (18/09) seis profissionais de saúde que trabalhavam em uma campanha de conscientização sobre a epidemia de ebola em Guiné-Conacri, anunciaram autoridades do país, segundo a BBC. Na equipe, estavam três jornalistas, dois médicos veteranos e o diretor de um hospital regional que estavam desaparecidos nos arredores da aldeia de Womey, situada em uma região florestal, desde terça-feira (16/09).

Segundo o The Guardian, a equipe foi atacada por um grupo de moradores que suspeitavam das intenções da ajuda internacional e os levou para um cativeiro. As buscas das autoridades do país foram dificultadas após os habitantes da aldeia destruírem uma ponte de acesso ao local.

"A reunião começou bem, os chefes tradicionais deram boas-vindas à delegação com 10 nozes de cola como uma saudação tradicional", afirmou ao Guardian um morador local, que deu apenas seu primeiro nome, Yves. "Depois, alguns jovens apareceram e começaram a apedrejá-los. Eles arrastaram alguns para longe e danificaram os veículos deles”, completou.

A aldeia fica dentro do distrito de Nzérékoré, onde já havia acontecido confrontos após profissionais de saúde tentarem higienizar um mercado local no mês passado. Na ocasião, cerca de 50 pessoas foram presas e diversos policiais foram enviados para reprimir os tumultos.

Fonte: Patrícia Dichtchekenian | São Paulo - 18/09/2014 - 18h20. Opera Mundi 

domingo, 7 de setembro de 2014

Situação do Ebola

Situation reports: Ebola response roadmap





Ebola infographic: What you need to know


Serra Leoa vai impor quatro dias de confinamento para conter Ebola












Cidadãos não serão autorizados a deixar casas entre 18 e 21 setembro. Até sexta, Serra Leoa tinha registrado 491 do total de 2.097 mortes.


Serra Leoa vai impor um período de quatro dias de confinamento em todo o país a partir 18 de setembro, em uma escalada dos esforços para impedir a propagação do vírus Ebola, informou um funcionário do gabinete do presidente nesta sexta-feira (5).
Os cidadãos não serão autorizados a deixar suas casas entre 18 e 21 setembro, numa tentativa de evitar que a doença se espalhe ainda mais e permitir que os profissionais de saúde identifiquem casos nos estágios iniciais da doença, disse Ibrahim Ben Kargbo, assessor presidencial para a força-tarefa contra o Ebola no país africano.
"A abordagem agressiva é necessária para lidar com a propagação do Ebola", disse ele à agência de notícias Reuters.
Até sexta-feira, Serra Leoa tinha registrado 491 do total de 2.097 mortes atribuídas ao Ebola na África Ocidental desde março, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Semanas cruciais As Nações Unidas fixaram como meta deter a expansão da epidemia de Ebola nos próximos seis a nove meses, conforme afirmou nesta sexta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Depois de uma reunião com autoridades da saúde, Ban afirmou que 'as próximas semanas serão decisivas' para intensificar os esforços internacionais para combater a maior epidemia mundial de Ebola.
Ban fez um apelo para que os países da ONU 'forneçam os 600 milhões de dólares necessários' para apoiar os países mais afetados pela epidemia.
"Precisamos de contribuições em pessoal, material e financiamento dos governos, do setor privado, das instituições financeiras e das ONGs", afirmou, exigindo "um aumento em massa da ajuda" em médicos e equipamentos.
Anunciando a criação de um "centro de crise para o Ebola", o secretário-geral afirmou que 'o objetivo é deter a transmissão da doença a fim de evitar sua propagação no mundo
Da Reuters e France Presse


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